"SENHOR JESUS, DAI-ME DESSA ÁGUA"

Jesus parou para descansar junto a um antigo poço próximo à cidade samaritana de Sicar. Uma mulher veio tirar água do poço. A conversa que se seguiu desafiou ela e uma cidade cheia de pecadores a mudarem suas vidas e seu destino eterno. Abra sua Bíblia no evangelho de João, capítulo 4, onde temos o privilégio de aprender com uma mulher que foi buscar água, e encontrou a fonte da vida eterna descansando junto ao poço de Jacó.

Como ser humano, Jesus sofria fadiga e sede. Ele parou junto a um poço para descansar enquanto seus discípulos foram buscar comida. Quando uma mulher veio tirar água do poço, Jesus ofereceu-lhe a oportunidade de servir ao mais nobre homem da história do mundo. Nunca passou alguém igual através da cidade dela. Ele simplesmente pediu-lhe um pouco de água.

A mulher ficou surpresa com seu pedido. Ali estava um homem judeu que reconhecia que ela existia. Ela, uma humilde mulher samaritana que teria sido ignorada ou desprezada pela maioria dos homens judeus. Ela imediatamente reconheceu que havia algo diferente com esse viajante.A conversa que se seguiu (4:9-26) é um exemplo marcante de como Jesus ensinava as pessoas a usarem uma linguagem diferente. Quando ele pediu água, a mulher naturalmente pensou em água do poço. Ela tinha ido ao poço por causa de necessidade física, e não espiritual. Jesus imediatamente direcionou a conversa para assuntos espirituais. Se ela entendesse a dádiva de Deus e soubesse com quem estava falando, estaria ela buscando água espiritual, e não material. Mas essa mulher não estava usando a mesma linguagem. Ela não estava pensando em coisas espirituais. MasJesus não alterou o rumo. Ele não chegaria ao coração dessa mulher através de seu estômago. Ele continuou usando a linguagem da vida espiritual: "Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna"(4:13-14).

A mulher não entendeu. "Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la" (4:15). O único tipo de sede que ela conhecia era a física, e a única água que ela tinha bebido na vida inteira vinha de um poço. Jesus ainda tinha que criar nela um desejo de reconhecer a sua mais profunda necessidade espiritual. Jesus encontrou sua aproximação recorrendo à vida pessoal dela: "Vai, chama teu marido e vem cá" (4:16).

Ela respondeu honestamente: "Não tenho marido" (4:17). Até esse ponto, a conversa era interessante, mas a mulher ainda estava usando a linguagem deste mundo. As próximas palavras que saíram da boca de Jesus foram o momento decisivo da conversa, e na vida dela: "Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade" (4:17-18). A resposta de Jesus desafiou-a olhar para dentro de sua alma.

A apartir do momento em que olhamos para dentro de nós, tudo pode mudar, como mudou para aquela mulher pecadora e vazia. Foi salva e curada. Jesus não teve que mandar essa mulher espalhar a notícia. Ele tinha plantado nela uma semente de verdade eterna, de modo que ela era naturalmente compelida a partilhar as boas novas. O testemunho dessa mulher não foi suficiente para convencer os moradores da cidade, mas quando ouviram as palavras de Jesus, perceberam que tinham encontrado o Salvador do mundo (4:39-42).

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DEUS ESTÁ RESTAURANDO TEUS SONHOS

CONFIAR EM DEUS É VITÓRIA GARANTIDA

Elias nos mostra grande sensibilidade ao Espírito de Deus. Ele foi o mais famoso e dramático dos profetas de Israel. Mesmo pagando o preço de ter trabalhado sozinho, Elias depositava sua confiança em Deus. Uma das características marcantes do seu ministério foi a ousadia com que transmitia a Palavra do Senhor, e por essa ousadia ele foi enviado não para confortar, mas para confrontar, devido a situação de Israel na época.

Em 1 Reis 17: 2-4, 8-10 temos exemplos da total dependência de Elias no Senhor, quando ele foi alimentado por corvos junto ao ribeiro de Querite, e, logo após Deus ordena uma viúva para o sustentar. No capítulo 19: 1-7, vemos outra vez a dependência que Elias tinha do Senhor. Quando Jesabel ameaçou Elias de morte, este fugiu pelo deserto. Naquele momento a solidão tomou conta de Elias, e, movido pela angústia ele chegou a desejar a própria morte (v. 4). Depois, enquanto Elias dormia, Deus enviou um anjo para o alimentar e disse que a caminhada seria longa. Elias foi para Horebe a caminho de quarenta dias. Ele aceitou o chamado do Senhor por que confiava n’Ele, por que sabia que Deus honra e cuida daqueles que são sensíveis ao Seu chamado.

Os propósitos de Deus nas nossas vidas não são em vãos. Deus também têm sonhos. Quando aceitamos o chamado do Pai, desde os momentos alegres até nas portas da morte, podemos também contemplar os céus abertos, por que Jesus nos acompanha. Podemos contemplar a Glória do Senhor porque Ele é conosco. Mas Deus quer ousadia da nossa parte. Ele quer homens destemidos para fazer a diferença, por que estamos vivendo tempos semelhantes ao de Elias, cheios de corrupção, idolatria, violência.

Então quando estivermos desapegados de bens matérias e sentimentais, limpos dos pecados, desgarrados de toda imundícia da carne, aí estaremos preparados para sermos usados pelo Senhor dos Exércitos e poderemos nos apegar ao Pai. Aí poderemos ir para a Batalha e dizer, como Elias: “Vive o Senhor dos Exércitos, perante cuja face estou”.Amém!

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